The National Times - Colômbia prepara tratado de extradição com Emirados Árabes

Colômbia prepara tratado de extradição com Emirados Árabes


Colômbia prepara tratado de extradição com Emirados Árabes
Colômbia prepara tratado de extradição com Emirados Árabes / foto: © Presidência da Colômbia/AFP

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, informou, nesta terça-feira (4), que está preparando um tratado de extradição com os Emirados Árabes Unidos para combater o tráfico de drogas, em meio à disputa com o governo de Donald Trump sobre o narcotráfico.

Alterar tamanho do texto:

A Colômbia, maior produtora de cocaína do mundo, perdeu sua certificação como aliada contra o tráfico de drogas dos Estados Unidos. Neste contexto, Trump acusou, sem apresentar provas, Petro de ser "líder do narcotráfico" e impôs sanções econômicas contra ele.

"Com as polícias europeias e árabes começo a preparar um tratado de extradição com os Emirados Árabes Unidos", indicou o presidente colombiano na rede X, sem fornecer detalhes.

O mandatário afirma ter apreendido mais cocaína do que qualquer outro governo na história e busca estreitar laços no Oriente Médio com uma viagem por Arábia Saudita, Egito e Catar, de onde anunciou o próximo acordo com os Emirados.

"Conseguimos êxitos que são contados por centenas de toneladas apreendidas com destino à Europa em grandes contêineres e em grandes navios", acrescentou. Segundo ele, as máfias albanesas, italianas e uruguaias seriam as responsáveis pelo tráfico internacional.

Petro tem reclamado que países consumidores como os Estados Unidos não fazem esforços para reduzir a demanda. Também afirma que os grandes líderes do narcotráfico estão em Miami e em Dubai.

A medida foi anunciada em meio às operações militares contra o tráfico de drogar por parte dos Estados Unidos no Caribe, que tensionam ainda mais as relações com a Colômbia e a vizinha Venezuela.

O presidente colombiano rejeita a ofensiva marítima americana no Caribe e no Pacífico, que ataca embarcações que supostamente transportam drogas para o norte, e as classifica como "execuções extrajudiciais".

C.Bell--TNT