The National Times - Primeiro-ministro da Polônia se submeterá a voto de confiança em 11 de junho

Primeiro-ministro da Polônia se submeterá a voto de confiança em 11 de junho


Primeiro-ministro da Polônia se submeterá a voto de confiança em 11 de junho
Primeiro-ministro da Polônia se submeterá a voto de confiança em 11 de junho / foto: © POOL/AFP

O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse nesta terça-feira (3) que o voto de confiança em seu governo, que ele anunciou após a vitória do candidato nacionalista na eleição presidencial, será realizado em 11 de junho.

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"O voto de confiança no governo ocorrerá na quarta-feira, 11 de junho", disse Tusk antes de uma reunião de seu gabinete.

Segundo os resultados oficiais publicados na segunda-feira, o historiador Karol Nawrocki, apoiado pelo partido nacionalista de oposição Lei e Justiça (PiS), obteve 50,89% dos votos contra 49,11% do pró-europeu Rafal Trzaskowski no segundo turno da eleição presidencial de domingo.

O resultado destaca a polarização neste membro da Otan e da União Europeia.

A vitória do candidato nacionalista é um grande revés para o compromisso pró-europeu e o apoio à Ucrânia promovido pelo atual governo.

O líder do PiS, Jaroslaw Kaczynski, classificou o resultado como "um cartão vermelho" para o Executivo e pediu a criação de "um governo apolítico e técnico" composto por especialistas.

As próximas eleições legislativas da Polônia estão programadas para 2027. Mas Tusk prometeu continuar seu governo.

"Algumas coisas podem ser feitas melhor, mais rapidamente, e este voto de confiança será como um novo ponto de partida. [Esse voto] será ofensivo, não defensivo", explicou Tusk.

Na Polônia, um país de rápido crescimento econômico com 38 milhões de habitantes, o presidente, com um mandato de cinco anos, exerce influência sobre a política externa e a defesa. Também tem poder de veto em nível Legislativo.

Várias reformas planejadas por Tusk, um ex-presidente do Conselho Europeu que chegou ao poder em 2023, foram bloqueadas pelo presidente em fim de mandato, o conservador Andrzej Duda.

J.Sharp--TNT