The National Times - Sabalenka revela conversas motivacionais com Djokovic para 'melhorar em tudo'

Sabalenka revela conversas motivacionais com Djokovic para 'melhorar em tudo'


Sabalenka revela conversas motivacionais com Djokovic para 'melhorar em tudo'
Sabalenka revela conversas motivacionais com Djokovic para 'melhorar em tudo' / foto: © AFP

Apesar de ser a número 1 do tênis, a bielorrussa Aryna Sabalenka afirmou em uma entrevista à AFP que seu jogo precisa "melhorar em tudo" e explicou como o sérvio Novak Djokovic está a ajudando nesse processo, também quando está fora das quadras.

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Sabalenka, que conquistou quatro títulos nesta temporada, entre eles o US Open, o quarto Grand Slam de sua carreira, está atualmente em Hong Kong, onde vai participar de uma exibição junto com o lendário ex-tenista americano Andre Agassi.

Embora esteja há mais de dois anos no topo do tênis feminino, a bielorrussa de 27 anos considera que ainda não chegou ao seu máximo nível: "Existem tantas coisas que eu posso melhorar... os golpes ofensivos, os golpes do fundo... literalmente tudo!".

Sabalenka falou de sua relação próxima com Djokovic, o astro sérvio de 38 anos, vencedor de 24 Grand Slams, a quem chamou de "cara genial".

"Adoro treinar com ele porque, para mim, é um treino de alta intensidade. Isso me ajuda a melhorar física e mentalmente. E quando jogo contra mulheres, não me canso porque treino com Novak".

Para Sabalenka, esta relação com Djokovic foi fundamental no último US Open: "Conversei com ele em Wimbledon. Só queria saber como ele se preparava para os jogos importantes. Conversamos por uma hora (...) e antes da final do US Open, lembrei do que ele me disse e acho que isso me ajudou a ganhar o título".

- Perigo das redes sociais -

A bielorrussa também abordou o fato de que o sucesso traz críticas e comentários, especialmente a alguém como ela, que gosta de compartilhar sua vida, dentro e fora das quadras, nas redes sociais.

Sabalenka alertou aos mais jovens sobre os perigos das mídias sociais e admitiu que, mesmo para alguém tão experiente quanto ela, é difícil ignorar as críticas e o ódio "que podem te destruir".

A número 1 do mundo revelou que já pensa na vida após a aposentadoria, com a ideia de se dedicar a algo relacionado à moda ou à saúde, mas por enquanto está "ocupada demais em melhorar como tenista".

Ela não negou um certo medo do momento em que terá que parar de jogar: "Como atletas, estamos focados no nosso esporte e vivemos em uma bolha. Então, quando encerramos a carreira e saímos dessa bolha, você sente que não sabe nada e tem muito a aprender".

F.Lim--TNT