The National Times - Manuel Rosales, um experiente opositor para enfrentar Maduro nas eleições venezuelanas

Manuel Rosales, um experiente opositor para enfrentar Maduro nas eleições venezuelanas


Manuel Rosales, um experiente opositor para enfrentar Maduro nas eleições venezuelanas
Manuel Rosales, um experiente opositor para enfrentar Maduro nas eleições venezuelanas / foto: © AFP/Arquivos

Ele não foi a primeira opção, tampouco a segunda, mas por fim o experiente Manuel Rosales, o mais pragmático e negociador entre os candidatos da oposição vetados pelo governo, será o principal adversário do presidente Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho na Venezuela.

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A nomeação do governador do estado produtor de petróleo de Zulia (oeste, na fronteira com a Colômbia) ocorreu de última hora e de forma dramática, após a principal coligação da oposição ter denunciado que foi impedida de registrar seu candidato, ao ser bloqueada no site para sua inscrição.

Rosales concorreu às eleições presidenciais em 2006, quando enfrentou o falecido ex-presidente Hugo Chávez, que o derrotou com milhões de votos de diferença.

Seu partido, Um Novo Tempo (UNT), conseguiu inscrevê-lo, enquanto a Plataforma Unitária Democrática (PUD), não conseguiu registrar a candidatura de Corina Yoris, o plano B da oposição, indicada por María Corina Machado após sua exclusão pelo veto para exercer cargos públicos por 15 anos.

Nem a PUD nem Machado manifestaram, por enquanto, apoio à candidatura de Rosales.

Segundo analistas, o governador de Zulia aparenta ser um candidato mais "potável" para o chavismo, menos conectado a Machado, e com 25 anos de experiência política.

Contudo, divide opiniões na oposição, sobretudo nos últimos meses, devido aos contatos que manteve com Maduro desde que retomou o governo.

"Ele provou ser um homem muito pragmático, que sabe se adaptar às circunstâncias e que nunca hesita em negociar", explicou à AFP a analista política María Alexandra Semprún.

- Do governo ao exílio -

Ex-adversário de Chávez (1999-2013) nas eleições presidenciais de dezembro de 2006, Rosales obteve 4,2 milhões de votos, três milhões a menos que seu concorrente, muito popular no país.

Hoje espera reunir o apoio da maior parte da oposição, embora a aprovação de Machado, líder indiscutível do antichavismo, ainda seja crucial, uma vez que somou 90% dos votos nas primárias da oposição em outubro.

Rosales tem uma presença muito forte no estado de Zulia, o mais populoso do país, e no qual retomou o governo em 2021.

Foi governador entre 2000 e 2008 e prefeito da capital do estado, Maracaibo, segunda maior cidade do país, entre 1996 e 2000 e, posteriormente, de 2008 a 2009, quando se exilou, acusado de enriquecimento ilícito.

A ação judicial seguiu em meio a ameaças de Chávez de prendê-lo e encerrar sua carreira política, alegando que o adversário estaria conspirando contra ele.

Após seis anos de exílio no Peru, foi preso ao retornar à Venezuela em outubro de 2015. Retornou às urnas dois anos mais tarde, depois do fim de sua inabilitação política por corrupção.

Q.Marshall--TNT

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